Vento que traz as sombras da memória no Olhar das Palavras entre o Coração e a Alma. Rodopios,Murmúrios Arrepios, Desvarios e outras Imagens
09 novembro 2016
07 novembro 2016
TEMPO VEGETAL OU LUZ MATINAL ENQUANTO O INVERNO NÃO CHEGA
A chuva vai deixando pequenas pérolas espalhadas no jardim, suspensas na
brisa, nas tardes curtas, sorrateiras, emaranhadas, delicadas que nem
palavras à espera da noite.
Pérolas presas na teia do pensamento antes de ser palavra
Escorrem lentas, secas, acabadas, outonais, as sílabas da estação que se adivinha.
Recolhem-se e encolhem-se as palavras onde o inverno se aninha.
Enquanto não chegam os dias sem luz, as noites sem forma
o jardim disfruta da tranparência dos instantes em que fugaz e obliqua
a mão morna da manhã acaricia os contornos do tempo vegetal.
Pérolas presas na teia do pensamento antes de ser palavra
Escorrem lentas, secas, acabadas, outonais, as sílabas da estação que se adivinha.
Recolhem-se e encolhem-se as palavras onde o inverno se aninha.
Enquanto não chegam os dias sem luz, as noites sem forma
o jardim disfruta da tranparência dos instantes em que fugaz e obliqua
a mão morna da manhã acaricia os contornos do tempo vegetal.
Subscrever:
Mensagens (Atom)