E eis que após um longo período de hibernação, (pelos vistos as nuvens também hibernam, foram 4 anos e um mês de viajem/ausência), voltaram com a firme intenção de passar e pousar, ir deixando rastos e rasgos e palavras soltas na brisa dos dias mais ou menos turbulentos, mais ou menos encantados, mais ou menos determinados, mais ou menos emaranhados, mas DIAS, DIAS COM vida, com sol, com luz e com muitas nuvens também, NUVENS QUE PASSAM.
Bem-vindos
às novas nuvens.
Claro, com fotos dando corpo às palavras, como se as palavras precisassem de corpo.
Palavras e gestos à procura de caminhos
encontros de histórias que se cruzam
na impermanência dos dias
no mistério das estradas.
o gesto
suspenso
balança no tempo frágil das emoções.
As nuvens passam
o gesto fica, solto nas mãos expectantes.
O olhar divaga.
o coração reage em
pétalas que se desfolham
acariciando a nudez dos pés dançantes.
Caminhos que se cruzam devagar na languidez dos dias quentes.